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Título: Caracterização anatômica e colorimétrica de madeiras de nove espécies do bioma caatinga no estado do Piauí
Autor(es): Seabra, Camila Costa de
Orientador(es): Gonçalez, Joaquim Carlos
Coorientador(es): Gontijo, Alexandre Bahia
Assunto: Madeira - anatomia
Florestas
Data de apresentação: Dez-2018
Data de publicação: 26-Abr-2019
Referência: SEABRA, Camila Costa de. Caracterização anatômica e colorimétrica de madeiras de nove espécies do bioma caatinga no estado do Piauí. 2018. 56 f.; il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: O bioma Caatinga é pouco conhecido quanto aos potenciais usos dos produtos florestais, principalmente pela falta de conhecimento técnico de suas espécies. O objetivo deste trabalho foi caracterizar anatomicamente e colorimétricamente nove espécies de madeiras oriundas do bioma Caatinga (Pterodon sp., Diptychandra sp., Terminalia fagifolia, Swartzia sp., Handroanthus sp., Aspidosperma sp., Pityrocarpa sp., Combretum glaucocapum e Machaerium sp.), gerando dados que auxiliarão na utilização racional destas madeiras, valorizando-as e oferecendo opções de usos. Coletou-se amostras de material lenhoso de 50 indivíduos em quatro assentamentos da região centro-oeste do Piauí, situados no município de Lagoa do Sítio no Estado do Piauí. Para os estudos de anatomia tomou-se como base a metodologia proposta por Coradin & Muñiz (1991), confeccionando blocos por indivíduo abrangendo tanto cerne quanto alburno, orientados de acordo com seus planos transversal, longitudinal, tangencial e radial. Estas amostras passaram por uma série de lixas, para obtenção das imagens e análises anatômicas (macro e microscópicas). Para a colorimetria os estudos de Gonçalez (1993) e Camargos e Gonçalez (2001) balizaram o trabalho. As medições foram obtidas nas faces tangencial e radial das amostras, obtendo-se os valores de claridade (L*) e das coordenadas cromáticas (a* e b*). As características anatômicas e colorimétricas das espécies da Caatinga estudadas mostraram grande potencial para utilização em segmentos como o moveleiro, o de molduras, o de pequenos objetos de madeiras (biojóias, cutelaria, adornos de instrumentos musicais e de peças de decorações, entre outros). Além disso, a alta densidade associada a madeiras de lento crescimento e de ambiente xérico somada a coloração do cerne e da face tangencial da maioria das espécies variando de amarela a oliva e particularidade de cores em suas madeiras, reiteram as opções de usos interessantes. O conhecimento e a valorização destas espécies, além de gerar uma oportunidade de renda, principalmente para a comunidade local, irão contribuir para o uso sustentado da Caatinga.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2018.
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