Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/21463
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2018_GlendoHenriqueDeCastroOliveira_tcc.pdf2,98 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Mudanças estruturais na assembleia lenhosa em uma Floresta de Vale ao longo de 20 anos
Autor(es): Oliveira, Glendo Henrique de Castro
Orientador(es): Pinto, José Roberto Rodrigues
Coorientador(es): Meira Junior, Milton Serpa de
Assunto: Fitossociologia
Data de apresentação: Jul-2018
Data de publicação: 19-Fev-2019
Referência: OLIVEIRA, Glendo Henrique de Castro. Mudanças estruturais na assembleia lenhosa em uma Floresta de Vale ao longo de 20 anos. 2018. 80 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: As florestas são consideradas como ecossistemas com elevado grau de organização horizontal e vertical além de alta diversidade de espécies. Para entender a organização desses ecossistemas é necessário lançar mão de métodos que sejam capazes de detectar variações nos parâmetros mais importantes da vegetação. A Fitossociologia é considerada a maneira mais utilizado para entender como estão estruturadas quantitativa e qualitativa as comunidades vegetais. O objetivo desse estudo foi avaliar a estrutura horizontal da assembleia lenhosa da Floresta de Vale do Veú de Noiva, ao longo de 20 anos de monitoramento. O estudo foi desenvolvido no Parque Nacional Chapada do Guimarães, Mato Grosso, onde foram alocadas 18 parcelas de 600 m2. As unidades amostrais tiveram caráter permanente e área fixa, foram instaladas em dezembro de 1996 e monitoradas em inventários florestais contínuos em 1999, 2003, 2006, 2010 e 2016. As parcelas foram distribuídas em três transectos dispostos ao longo da floresta e perpendiculares ao rio, contemplando a área próxima à cachoeira, porção média do terreno e o final da floresta de vale. Os dados foram processados e analisados com base nos parâmetros fitossociológicos para cada ano e comparadas entre os diferentes períodos avaliados. No primeiro ano de monitoramento (1996) foram encontradas 155 espécies distribuídas em 51 famílias. O segundo ano (1999) foi possível encontrar 159 espécies pertencentes a 51 famílias. No terceiro (2003) ano o quantitativo de espécies foi de 158 e 52 famílias. Para o quarto (2006) ano o total foi de 164 espécies e 51 famílias. O quinto ano (2010) foi o que apresentou a maior riqueza com 175 espécies e 52 famílias. E no sexto ano (2016) foram encontradas 170 espécies distribuídas em 50 famílias. Cerca de 15% das espécies abriga 50% de todo o valor de importância para todos os anos de inventário, com exceção do primeiro monitoramento onde o valor é de 21%. A variação dos parâmetros fitossociológicos das espécies com maior IVI foi pequena, a colocação no ranking foi definida por alguns pontos percentuais. Ao analisar a comunidade como um todo foi possível encontrar maiores similaridade entre os anos 4 e 5, 2 e 1 que se assemelharam ao ano 3 e o sexto ano foi o mais distante entre todos. A diversidade para os seis anos de amostragem foi muito próxima. O perfil de diversidade mostrou com clareza a proximidade entre os seis de monitoramento. A Floresta de Vale do Véu de Noiva apresenta alto índice de diversidade, mas a maior parte da sua estrutura horizontal pode ser representada por pequeno grupo de espécies. As 17 espécies mais importantes para toda a série de monitoramento praticamente mantiveram a estrutura da vegetação com pequenos declínios e pequenos aumentos no IVI. É possível constatar que a Floresta de Vale apresenta bom estado de conservação representado pelo agrupamento de espécies que representam a maior parte da estrutura e por ser capaz de se auto regenerar.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2018.
Aparece na Coleção:Engenharia Florestal



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons