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Título: O jornalismo e o pânico : análise do programa televisivo Brasil Urgente
Autor(es): Nascimento, Tainá Ferreira do
Orientador(es): Spínola, Luíza
Assunto: Jornalismo policial
Sensacionalismo no jornalismo
Telejornalismo
Distúrbios do pânico
Data de apresentação: Jul-2018
Data de publicação: 21-Jan-2019
Referência: NASCIMENTO, Tainá Ferreira do. O jornalismo e o pânico: análise do programa televisivo Brasil Urgente. 2018. 66 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Este trabalho tem como objetivo geral identificar, através do programa Brasil Urgente, veiculado pela TV Bandeirantes, os estímulos que podem auxiliar no desencadeamento do transtorno do pânico. A partir dessa proposta, buscaremos entender primeiramente, o poder simbólico exercido pela mídia e dois pontos que podem ser importantes para a criação do imaginário do medo: as imagens e a violência. Além disso, será apresentada a doença e suas formas de manifestação e um breve histórico do Jornalismo Policial. Para encontrar os elementos que podem estimular o pânico, foram assistidas, entre os dias 26 e 31 de março, 62 reportagens do programa Brasil Urgente. Nesse sentido, a análise teve como foco as narrativas, as imagens, as manchetes, a superficialidade dos fatos e a impunidade e insegurança passada nos conteúdos das matérias. Dessa maneira, vimos que o Jornalismo Policial, em específico, o Brasil Urgente, busca atingir audiência por meio do sensacionalismo. Dessa forma, o discurso dramático e sem profundidade, estabelecido nesse tipo de programa, junto com a espetacularização das imagens violentas, podem despertar nos indivíduos uma série de ansiedades e sentimentos de insegurança. Sendo assim, o Jornalismo Policial adota, muitas vezes, um discurso agressivo, apelativo e emocional. O processo estereotipado por esse tipo de jornalismo pode desenvolver, em nível menos extremista, estímulos para os medos e ansiedades. Em última instância, o desencadeamento do transtorno do pânico.
Abstract: This work has, as main objective, identifying, through the program Urgent Brazil, broadcast by TV Bandeirantes, the stimuli that can help in the triggering of panic disorder. From this proposal, we seek to understand first, the symbolic power exercised by the media and two points that may be important for the creation of the imaginary of fear: images and violence. In addition, the disease will be presented and its forms of manifestation and a brief history of Police Journalism. To find the elements that can stimulate panic were watched, between March 26 and 31, reports of the program Urgent Brazil. That said, the focus of the analyses was the narratives, the images, the headlines, the superficiality of the facts and the impunity and insecurity in the contents of the stories. In this way, we have seen that Police Journalism, in particular, Urgent Brazil, seeks to reach audiences through sensationalism. In this way, the dramatic and shallow speech established in this type of program, together with the spectacularization of violent images, can awaken in individuals a series of anxieties and feelings of insecurity. Therefore, police journalism often adopts an aggressive, appealing and emotional discourse. The process stereotyped by this type of journalism can develop, at a less extreme level, stimuli for fears and anxieties. Ultimately, the triggering of panic disorder.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Jornalismo, 2018.
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