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Título: Avaliação da eficiência do sistema de lagoas de alta taxa como pós-tratamento dos reatores UASB para garantia da qualidade do efluente final - ETE Paranoá/DF
Autor(es): Carvalho Júnior, Romário Pereira de
Orientador(es): Amorim, Ariuska Karla Barbosa
Coorientador(es): Gomes, Lenora Nunes Ludolf
Assunto: Água - qualidade
Águas residuais
Esgotos
Data de apresentação: 5-Jul-2018
Data de publicação: 6-Nov-2018
Referência: CARVALHO JÚNIOR, Romário Pereira de. Avaliação da eficiência do sistema de lagoas de alta taxa como pós-tratamento dos reatores UASB para garantia da qualidade do efluente final - ETE Paranoá/DF. 2018. 79 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: A preocupação com a qualidade das águas dos corpos hídricos é crescente no cenário brasileiro atual. As águas residuárias dos centros urbanos devem ser tratadas de forma eficiente, para que o seu lançamento não gere deterioração dos corpos hídricos. São diversas as tecnologias de tratamento de esgotos que podem ser utilizadas. No Distrito Federal, o índice de atendimento urbano do sistema de esgotamento sanitário é de 85,95%, segundo PDAD 2013/2014. As cidades do Itapoã e Paranoá têm seus esgotos encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgoto do Paranoá – ETE Paranoá, que possui um sistema de tratamento simples, constituído de três reatores UASB e nove lagoas de alta taxa – LAT. Trabalhos anteriores realizados na Estação mostraram problemas operacionais. Este estudo teve como objetivo principal a avaliação da eficiência do sistema de lagoas de alta taxa da ETE Paranoá, que funcionam como um pós-tratamento dos reatores UASB, e constituem um processo importante na garantia da qualidade do efluente final da Estação. A metodologia adotada consistiu no diagnóstico operacional do sistema e no monitoramento das lagoas, por meio de dados históricos fornecidos pela CAESB e coleta e análise laboratorial de amostras dos afluentes e efluentes das lagoas. Verificou-se sobrecarga hidráulica com picos diários de vazão bem acima do projeto, fazendo com que haja a ocorrência de by-pass para três lagoas (4, 5 e 6). A remoção de matéria orgânica tem sido ineficiente em todas as lagoas, principalmente devido ao carreamento de algas junto do efluente final. As LATs 4 e 6 apresentaram os piores resultados de remoção de DQO, por serem as que sofrem maiores choques com sobrecarga orgânica. A remoção de nitrogênio amoniacal foi menor do 50% em todas as lagoas. A eficiência média de remoção de ortofosfato foi maior do que 80% para as lagoas, com exceção das LATs 4 e 6, que obtiveram remoções abaixo de 35%. Encontrou-se correlação positiva entre a remoção de nutrientes nas lagoas e a concentração de clorofila-a. Conclui-se, portanto, que há necessidade de expansão da ETE e de construção de uma unidade de pós-tratamento para a remoção de algas e sólidos suspensos do efluente das lagoas de alta taxa.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2018.
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