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Título: A lógica de um diálogo aberto : características e sentidos construídos pelas mediadoras de leitura no projeto "Livros Abertos"
Autor(es): Barbosa, Samara Surhama Alencar
Orientador(es): Lisniowski, Simone Aparecida
Assunto: Professores - prática profissional
Mediação pedagógica
Leitura
Literatura
Data de apresentação: 7-Jul-2016
Data de publicação: 19-Fev-2018
Referência: BARBOSA, Samara Surhama Alencar. A lógica de um diálogo aberto: características e sentidos construídos pelas mediadoras de leitura no projeto "Livros Abertos". 2016. 88 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Essa pesquisa buscou evidenciar aspectos e analisar as características da prática dialógica exercidas na mediação de leitura pelas mediadoras do projeto “Livros Abertos” a fim de compreender quais eram os sentidos mais recorrentes em relação ao fazer dialógico no relato das mediadoras. A análise procurou contribuir para uma reflexão teórica e prática acerca do Projeto e da abordagem dialógica do fazer pedagógico no ensino de leitura. Tendo como base os pressupostos teóricos das abordagens histórico cultural, da pedagogia progressista freireana e do cognitivismo, a fundamentação teórica se propôs em realizar uma apreciação dos temas e conceitos que foram mais frequentes durante as entrevistas, uma vez que o projeto tem base cognitivista, mas em seus princípios e práticas se assemelha da prática educativa desenvolvida por Paulo Freire e adota o conceito de mediação que se aproxima do conceito Vygotskyano. O percurso metodológico designado para o alcance dos objetivos, se embasou no método qualitativo de história de vida, utilizando a entrevista semi-estruturada que foi realizada com três mediadoras do projeto. Para fins de análise qualitativa dos resultados coletados, este estudo pautou-se no exercício metodológico de análise de conteúdo, e dividiu-se em duas partes: busca de recorrências e categorização dos sentidos e descrição das categorias. Entre os resultados evidenciados nas falas das mediadoras, esteve a necessidade em rever e transformar as relações em sala de aula, uma vez que a prática docente autoritária impõe o conhecimento e restrições que negam o exercício da fala espontânea; o diálogo igualitário; e o lugar da criança como sujeito que constrói sentidos. Propiciar ao professor um outro olhar sobre o direito inalienável da fala do outro, pode vir a desencadear uma relação ressignificada e humanizada entre professores e alunos. Fica claro que a ressignificação das relações em sala de aula são o passo inicial e preponderante para uma mudança das relações de poder na instituição escolar e nesse sentido o trabalho pedagógico do professor, sua consciência e postura são imprescindíveis para a mudança e a construção de um espaço de expressividade do aluno com a leitura.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, 2016.
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