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Título: Particípios derivados de verbos monoargumentais uma breve análise sobre predicação verbal
Autor(es): Trindade, Fernanda Priscyla Silva Sant’Ana
Orientador(es): Lunguinho, Marcus Vinícius da Silva
Assunto: Língua portuguesa - verbos
Língua portuguesa - gramática
Linguística
Data de apresentação: 2017
Data de publicação: 15-Fev-2018
Referência: TRINDADE, Fernanda Priscyla Silva Sant’Ana. Particípios derivados de verbos monoargumentais uma breve análise sobre predicação verbal. 2017. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras Português)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Esta monografia tem por objetivo refletir sobre os conceitos de predicação verbal que foram abordados pela gramática tradicional e, por conseguinte, pela linguística moderna. Tem-se como o cerne dessa discussão os verbos monoargumentais, que são os inacusativos e os inergativos, tradicionalmente considerados como intransitivos pelas gramáticas de Rocha Lima (2000), Cunha & Cintra (2001), e Bechara (2009). Os dados para esta pesquisa foram coletados a partir de expressões empregadas em nossa linguagem cotidiana, sendo que algumas construções foram tiradas da internet, especificamente, do Dicionário Informal On-line, (Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/>) e outras sentenças foram criadas. A presente análise parte dos verbos no particípio que, em construções de predicado nominal, transpõem o significado lexical de um verbo correspondente, propondo assim uma interpretação metafórica para a sentença. Para isto, essa análise descritiva baseia-se nos seguintes autores: Elizeu (1984), Duarte (2003), Ciríaco & Cançado (2004), Lunguinho, Resenes & Negrão (2012) e Nascimento (2014), os quais buscam explicar os fenômenos de inacusatividade que têm ocorrido na Língua Portuguesa. Verificou-se que os particípios apresentaram um sentido metafórico em construções V  VDO e VDO, e também V  VDO/VDO. Observou-se, ainda, que alguns particípios compartilham relações de proximidade e sinonímia, pois, conotam um mesmo sentido e uma mesma referencia contextual. Utilizou-se o teste sintático Particípio Absoluto para realizar o diagnóstico de inacusatividade. Por fim, conclui-se, previamente, que há uma possível relação de troca de argumentos entre inacusativos, inergativos em algumas sentenças participiais. Além disso, os dados apontaram que algumas construções inacusativas e transitivas, desde que o argumento interno seja o sujeito da sentença, podem ocorrer com –se. Ante o exposto, considera-se que as discussões trazidas carecem de uma analise mais aprofundada para que se tenha uma análise mais objetiva.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2017.TCC.19366
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