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Título: Consumo alimentar regional de estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico – PRONATEC – estudo de caso
Autor(es): Firme, Julyana Nogueira
Orientador(es): Botelho, Raquel Braz Assunção
Assunto: Alimentos regionais
Hábitos alimentares
Culinária
Consumo alimentar
Data de apresentação: 10-Ago-2017
Data de publicação: 11-Dez-2017
Referência: FIRME, Julyana Nogueira. Consumo alimentar regional de estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico – PRONATEC – estudo de caso. 2017. 51 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização Gestão da Produção de Refeições Saudáveis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: As escolhas alimentares são condicionadas a fatores fisiológicos, psicológicos, sociais, econômicos e culturais. Ao nutrir-se, o ser humano se alimenta de histórias, de cultura, de rituais e de tradição. O presente estudo tem por finalidade avaliar a frequência e consumo de alimentos regionais (AR) dos estudantes do PRONATEC. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com amostra de conveniência que foi realizado entre os meses de fevereiro e abril de 2017. A população foi composta por estudantes do PRONATEC. A unidade escolhida atende aos Cursos Técnicos em Enfermagem, Nutrição e Dietética e Saúde Bucal. Foi elaborado um questionário, com perguntas abertas e fechadas sobre o consumo alimentar e preparações de AR. Todos os estudantes presentes nos dias pré-determinados e que consentiram participar receberam o questionário para preenchimento. A amostra do estudo (n = 128) contou com 84 estudantes que eram do sexo feminino (65,6%) e 43 estudantes do sexo masculino (33,6%). A maioria dos entrevistados (75%) era jovem entre 18 e 25 anos com segundo grau completo (95,8%). Em relação à naturalidade dos entrevistados, todas as regiões do Brasil tiveram representações, sendo as regiões Nordeste e Centro Oeste com uma maior representação, foram no total representados 10 estados mais o DF. Em relação ao consumo de AR, 87,3% (n=110) dos estudantes referiram que fazem consumo, outros 12,7% (n=16) referiram que não fazem o consumo de AR. Quanto a frequência de consumo dos AR ou preparações regionais, o consumo diário representou 14,8%. O consumo de 5 a 6 vezes na semana foi o menor. A prevalência de frequência de consumo ficou entre 3 a 4 vezes na semana e 1 a 2 vezes na semana. O Teste t-student foi utilizado para comparação das médias de frequência de consumo entre o sexo masculino e feminino. Em ambos a média de frequência de alimentos regionais não se difere estatisticamente (t (106) = -0,832; p > 0,05), ou seja, não houve diferença estatística de consumo atrelado aos sexos. A refeição referida com o maior consumo de alimento regional foi o almoço, com 51,6% (n=63) seguida do desjejum, com 34,4% (n=42). A mãe é a responsável por preparar 47,6% dos AR ou preparações regionais. Em seguida, vem à própria pessoa, com 27,50%. Os resultados referidos pelos estudantes demonstram uma variedade grande de frutas, contemplando todas as regiões do país, das mais comuns, como banana e manga, as mais típicas como o cajuzinho do cerrado, pitomba e umbu. Os principais locais citados para aquisição de alimentos regionais foram às feiras e os supermercados, responsáveis por 82,3% das opções assinaladas. Em relação aos estudantes que não fazem consumo de alimentos regionais, a maioria especificou que isso ocorre principalmente pela falta de disponibilidade (54,50%). Pesquisas como estas são necessárias para ações e implementações de políticas públicas que possam demonstrar, incentivar e resgatar o consumo, a cultura e a história dos indivíduos e suas práticas alimentares, mesmo em locais diferentes da sua origem.
Abstract: Food choices are conditioned to physiological, psychological, social, economic and cultural factors. By nurturing, the human being feeds on stories, culture, rituals and tradition. The present study aims to evaluate the frequency and consumption of regional foods (RA) of PRONATEC students. This is a cross-sectional and descriptive study, with a convenience sample that was carried out between February and April of2017. The population was composed of PRONATEC students. The chosen unit attends the Technical Courses in Nursing, Nutrition and Dietetics and Oral Health. A questionnaire was developed, with open and closed questions about food intake and RA preparations. All students present on the pre-determined days and who agreed to participate received the questionnaire to fill out. The study sample (n = 128) had 84 students who were female (65.6%) and 43 male students (33.6%). Most of the interviewees (75%) were young between 18 and 25 years old with a high school degree (95.8%). Regarding the naturalness of the interviewees, all the regions of Brazil had representations, being the Northeast and Center West regions with a greater representation, in total were represented 10 states plus the DF. Regarding RA intake, 87.3% (n = 110) of the students reported that they consume, another 12.7% (n = 16) reported that they did not consume RA. Regarding the frequency of consumption of RAs or regional preparations, daily consumption accounted for 14.8%. Consumption of 5 to 6 times a week was the lowest. The prevalence of frequency of consumption was between 3 to 4 times in the week and 1 to 2 times in the week. The Student's t test was used to compare the means of frequency of consumption between the male and female sex. In both, the regional food frequency does not differ statistically (t (106) = -0.832, p> 0.05), that is, there was no statistical difference in sex consumption. The meal reported with the highest regional food consumption was lunch, with 51.6% (n = 63) followed by breakfast, with 34.4% (n = 42). The mother is responsible for preparing 47.6% of RAs or regional preparations. Then comes to the person, with 27.50%. The results reported by the students show a great variety of fruits, contemplating all the regions of the country, of the most common ones, like banana and mango, the most typical ones like the cajuzinho of the cerrado, pitomba and umbu. The main places cited for regional food purchases were at the fairs and supermarkets, responsible for 82.3% of the options indicated. Regarding students who do not consume regional food, the majority specified that this is mainly due to lack of availability (54.50%). Researches such as these are necessary for actions and implementations of public policies that can demonstrate, encourage and rescue the consumption, culture and history of individuals and their eating practices, even in places other than their origin.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição Humana, 2017.
Aparece na Coleção:Gestão da Produção de Refeições Saudáveis



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