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https://bdm.unb.br/handle/10483/18387
Título: | Tratamento da doença óssea na insuficiência renal crônica em pacientes submetidos à hemodiálise : acesso e adesão à terapia medicamentosa |
Autor(es): | Ferreira, Fabrício Santana |
Orientador(es): | Neves, Francisco de Assis Rocha |
Coorientador(es): | Silva, Paula Cristina da |
Assunto: | Doenças crônicas Doença renal crônica Rins - doenças Ossos - doenças |
Data de apresentação: | 2017 |
Data de publicação: | 24-Nov-2017 |
Referência: | FERREIRA, Fabrício Santana. Tratamento da doença óssea na insuficiência renal crônica em pacientes submetidos à hemodiálise: acesso e adesão à terapia medicamentosa. 2017. 47 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | A incidência de doenças crônicas tem aumentado significativamente nos últimos anos em decorrência de hábitos não saudáveis e do envelhecimento populacional. A Doença Renal Crônica (DRC) é uma das que mais se destaca no cenário mundial, principalmente por ser de caráter progressivo e irreversível, necessitando de um diagnóstico precoce para um melhor prognóstico da doença. Entre as complicações clínicas da DRC, observa-se o Distúrbio Mineral Ósseo (DMO), caracterizado pela perda da homeostase do cálcio, fosfato, calcitriol e do paratormônio (PTH). Existem diversas classes terapêuticas para o controle desses íons e hormônios. Dessa forma, o objetivo desse estudo é verificar o acesso e a adesão à terapia medicamentosa utilizada na doença óssea pelos pacientes em hemodiálise em uma clínica médica especializada. Foi realizado um estudo descritivo transversal, contando com a participação de 89 pacientes que tinham prescrição médica de algum medicamento contra o DMO. A pesquisa ocorreu por meio de entrevistas, utilizando um questionário com perguntas que buscavam identificar possíveis problemas para o acesso e a adesão ao tratamento. Os resultados mostraram que 36% dos entrevistados possuíam dificuldades para obter os medicamentos; 76,4% já interromperam o tratamento pela falta dos medicamentos na rede pública, ou porque não tinha dinheiro para aquisição, ou devido a não disponibilização pelo convênio de saúde; mais de 50% dos pacientes se esquecem de usar os medicamentos pelo menos uma vez na semana; e os efeitos adversos provocados pelo sevelâmer foram responsáveis por dificultar a adesão dos pacientes. Esses dados evidenciam a importância de se investigar os problemas que possam afetar o acesso e a adesão à terapia farmacológica, com o intuito de diminuir as falhas terapêuticas. |
Informações adicionais: | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento em Farmácia, 2017. |
Aparece na Coleção: | Farmácia - Campus Darcy Ribeiro
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