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Título: Distorção ano e idade no quinto ano do Ensino Fundamental : compreensões advindas da intervenção psicopedagógica
Autor(es): Freire, Helen Gomes
Orientador(es): Neves, Regina da Silva Pina
Assunto: Matemática - estudo e ensino
Distorção idade-série (Educação)
Intervenção psicopedagógica
Data de apresentação: 2017
Data de publicação: 21-Nov-2017
Referência: FREIRE, Helen Gomes. Distorção ano e idade no quinto ano do Ensino Fundamental: compreensões advindas da intervenção psicopedagógica. 2017. 47 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Este trabalho foi realizado a partir da problemática dos alunos com distorção de ano/idade no que se refere ao ensino da matemática e, ainda, no que se refere ao encaminhamento destes casos para a Educação de Jovens e Adultos como “solução do problema”. Adotou-se a proposta de intervenção psicopedagógica, partindo das habilidades e competências do aluno que era do sexo masculino e tinha catorze anos de idade. Este frequentava o 5º ano do Ensino Fundamental da rede pública de uma escola do Distrito Federal. Foram realizadas três sessões de avaliação psicopedagógica e três sessões de intervenção. Ao término do processo, o aluno conseguiu, mediante a valorização de suas estratégias e seus registros, não só resolver as atividades propostas, mas representar e comunicar as suas ações e os resultados, o que confirma a hipótese inicial de que o problema e o encaminhamento proposto pelos professores ao transmitir todas as informações sem deixá-los pensar, já não são mais válidos. Tais aspectos levam a concluir que quando o aluno não atribui significado aos conceitos matemáticos, por não compreendê-los, acaba por estabelecer um vínculo negativo com a Matemática, evadindo às vezes a escola. Para tanto, faz-se necessário uma revisão da metodologia de ensino da matemática e as condições de aprendizagem oferecidas ao aluno, sobretudo em defasagem idade-série.
Abstract: This work was carried out and based on the issue of students with age/grade distortions with respect to their mathematical schooling and, also, with regards to the approach that seeks to refer them to Youth and Adult Education as a “solution to the problem”. We adopted a psychopedagogic intervention proposal grounded on the skills and abilities of the student, who was male and fourteen years old. This student attended the 5th grade of a Federal District Elementary School. Three psychopedagogic evaluation sessions and three interventions were carried out. At the end of the process, the student was able to, through the appreciation of his strategies and written records, not only solve the proposed activities, but to represent and communicate his actions and results, which confirms the initial hypothesis that the problem and the solution proposed by the teachers in transmitting excessive information, without even letting them think, are no longer valid. Such aspects lead to the conclusion that, when the student does not assign meaning to mathematical concepts, because he does not understand them, he ends up establishing a negative link with Mathematics, which sometimes leads to school truancy. Therefore, a review of the teaching methodology of mathematics and the learning conditions offered to the student, particularly those with age/grade gaps, is necessary.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2017.TCC.18349
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