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Título: O que está por trás das áreas de “não-floresta” do projeto PRODES-INPE no estado de Rondônia?
Autor(es): Rosa, Milena Coelho
Orientador(es): Matricardi, Eraldo Aparecido Trondoli
Assunto: Desmatamento
Florestas - proteção
Monitoramento ambiental
Data de apresentação: 11-Jul-2017
Data de publicação: 8-Nov-2017
Referência: ROSA, Milena Coelho. O que está por trás das áreas de “não-floresta” do projeto PRODES-INPE no estado de Rondônia? 2017. xi, 33 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O desmatamento na Amazônia Legal vem sendo monitorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE há aproximadamente três décadas, por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia Legal por Satélite – PRODES. As áreas classificadas pelo PRODES como “não-floresta” estão fora do sistema de monitoramento, de modo que não se sabe o que está acontecendo com o uso e a cobertura dessas áreas. Nesse contexto, tendo em vista as classes de uso do solo utilizadas pelo PRODES, o presente trabalho visa classificar o uso e cobertura do solo nas áreas classificadas como “não-floresta” no estado de Rondônia, identificando os tipos de vegetação predominantes e quantificando o desmatamento, inclusive aquele que ocorre no interior de áreas protegidas. Foram utilizados os seguintes planos de informação: limites das áreas “não-floresta”, imagens OLI-Landsat, mapa de vegetação do projeto RADAMBRASIL e os limites das áreas protegidas. Os dados foram processados e analisados no software ArcGIS. Observou-se que dentro das áreas “não-floresta” a formação vegetal predominante são as savanas, que ocupam mais de 1 milhão de hectares. Além de diversos tipos de formações florestais dentro das áreas de “não-floresta”. A partir do mapa de uso da terra gerado neste estudo, observou-se que 93% das áreas de “não-floresta” ainda estão cobertas com vegetação nativa. Foi observado que os principais desmatamentos em áreas de “não-floresta” ocorreram nas formações savânicas. Foram identificados aproximadamente 845 hectares desmatados no interior de Terras Indígenas e aproximadamente 400 hectares de desmatamento em Unidades de Conservação. Os resultados deste estudo complementam os dados do desmatamento em Rondônia, incluindo classes de uso em áreas previamente excluídas do principal programa de monitoramento do desmatamento na Amazônia. Sugere-se que a classificação do PRODES inclua no monitoramento do desmatamento as áreas com cobertura nativa, mesmo que não sejam formações florestais, e também aquelas que estejam no interior de unidades de conservação ou terras indígenas, para haver uma maior integração entre as políticas públicas de proteção ao meio ambiente na Amazônia.
Abstract: Deforestation in Amazônia Legal has been monitored by the National Institute for Space Research (INPE) for approximately three decades by means of satellite imagery through a Project dubbed PRODES (Project for Monitoring Deforestation in Legal Amazon by Satellite). However, areas classified by PRODES as "non-forest" are outside the deforestation monitoring system, so the current situation of land use and coverage in these areas is unknown. Accordingly, considering the land use classes used by PRODES, this study aims to classify land use and coverage in areas classified as "non-forest", identifying the predominant types of vegetation and quantifying the amount of deforestation taking place in the state of Rondônia, including within the boundaries of protected areas. The following information plans were used: boundaries of "non-forest" areas, OLI-Landsat images, vegetation map of the RADAMBRASIL project and the boundaries of protected areas. Data were processed and analyzed in ArcGIS software. It was observed that the predominant vegetation within the "non-forest" areas is the savannas, which cover more than 1,000,000 hectares, even though several types of forest formations were also identified. The land use map generated in this study shows that 93% of the "non-forest" areas are still covered with native vegetation. It was observed that the main deforestation in "non-forest" areas occurred in these areas covered by Savannas. Approximately 845 hectares of deforestation occurred within Indigenous Lands, while 400 hectares of deforestation were identified in Conservation Units. The results of this study complement data on deforestation in Rondônia by analyzing use classes in areas previously excluded from the main deforestation monitoring program in Amazonia. Thus, it is suggested that the classification of PRODES be revised to encompass areas with native cover even if they are not forest formations, as well as areas within Conservation Units or Indigenous Lands, so that public policy is integrated to better protect the environment in Amazônia Legal.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2017.
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