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Título: Qualidade microbiológica das saladas de folhas cruas e legumes prontos para consumo de um restaurante de uma escola de ensino do setor privado de Brasília
Autor(es): Oliveira, Lucas Reis de
Orientador(es): Orsi, Daniela Castilho
Coorientador(es): Silva, Izabel Cristina Rodrigues da
Assunto: Alimentação coletiva
Alimentos - microbiologia
Alimentos - consumo
Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)
Segurança alimentar
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 4-Ago-2017
Referência: OLIVEIRA, Lucas Reis de. Qualidade microbiológica das saladas de folhas cruas e legumes prontos para consumo de um restaurante de uma escola de ensino do setor privado de Brasília. 2016. 59 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Neste trabalho, foi realizada a avalição microbiológica de seis amostras de saladas de folhas cruas e legumes prontos para consumo de um restaurante de uma escola de ensino do setor privado de Brasília. Os resultados mostraram que uma amostra (vinagrete) estava imprópria para o consumo, devido à presença da bactéria Salmonella spp. (confirmada por genotipagem). As amostras apresentaram contagens aceitáveis de bactérias aeróbias mesófilas variando de 104 a 105 UFC/g (com exceção da amostra de cenoura fatiada que apresentou contagem elevada de 107 UFC/g). Todas as amostras apresentaram baixa enumeração de coliformes totais variando de 101 a 102 NMP/g e enumeração de coliformes termotolerantes menor que102 NMP/g, estando de acordo com a legislação brasileira. Apesar do número aceitável de bactérias Staphylococcus aureus nas saladas de repolho e alface, salada de alface e vinagrete, a presença dessas mostrou condições higiênicas insatisfatórias por se tratar de uma bactéria procedente de manipulação humana. E a região gênica nuc que foi identificada através de PCR indicou que as bactérias S. aureus eram produtoras de enterotoxinas. De forma geral, as amostras de saladas e legumes mostraram boas condições microbiológicas, mas a contaminação das amostras com cepas de S. aureus através de manipulação e a contaminação cruzada que ocorreu com a beterraba cozida podem ser evitadas através da revisão das Boas Práticas de Fabricação na cozinha.
Abstract: In this work, it was carried out the microbiological evaluation of six raw salad leaves and vegetables ready-to-eat in a restaurant of a teaching school of the private sector of Brasilia. The results showed that the sample “vinagrete” was unfit for consumption due to the presence of Salmonella spp. (genotyping confirmed). The samples showed acceptable mesophilic aerobic bacteria counts ranging from 104 to 105 CFU / g (with the exception of the sample sliced carrot that showed high count of 107 CFU / g). All samples showed low enumeration of total coliforms ranging from 101 to 102 NMP / g and enumeration of thermotolerant coliforms less than 102 MPN / g and they were in accordance with Brazilian law. Despite the acceptable number of bacteria Staphylococcus aureus in cabbage and lettuce salad, lettuce salad and “vinagrete”, the presence of S. aureus showed unsatisfactory hygienic conditions because it is a coming bacterium of human manipulation. And the nuc gene region which was identified by PCR indicated that the bacteria S. aureus were enterotoxin producers. In general, samples of salads and vegetables showed good microbiological conditions, but contamination of samples with strains of S. aureus through manipulation and cross-contamination that occurred with the cooked beets can be avoided by revising the Good Manufacturing Practices in the kitchen.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2016.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus UnB Ceilândia



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