Resumo: | Nos últimos anos vem ocorrendo no Brasil a transição demográfica, caracterizada pela redução das taxas de natalidade e taxas de mortalidade fazendo com que ocorram alterações na composição da estrutura etária do país, e em virtude disso, o número de idosos está aumentando. O envelhecimento da população é um fenômeno que traz implicações de saúde, econômicas, sociais e políticas, gerando a necessidade de atenção especial a esse grupo etário. Portanto, é importante ter conhecimento sobre as práticas de educação em saúde que facilitam essa transição na vida das pessoas e promovam um envelhecimento ativo e saudável. Objetivo: identificar ações de educação em saúde desenvolvidas com os idosos, particularmente a educação popular, destinadas ao envelhecimento ativo. Método: desenvolveu-se uma revisão bibliográfica integrativa com busca nas bases de dados SciELO, Lilacs e BVS, onde foram encontrados 109 artigos no total, mas sendo selecionados 11 para compor o estudo, segundo os critérios de serem artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol e publicados nos anos entre 2005 e 2016. Resultados: o desenvolvimento da educação popular em saúde para os idosos caracterizou-se pelo desenvolvimento de ações em grupos compostos por no máximo 20 idosos e que tiveram discussões e atividades práticas ou lúdicas com temas de interesses dos idosos e com condução dos grupos muitas vezes feitas pelos idosos, fato que contribuiu para despertar o interesse deles e tornar efetivas as ações com a incorporação de certas atividades na vida cotidiana e não somente no espaço dos grupos. Considerações finais: as ações de educação popular em saúde mostram-se efetivas para desenvolver o envelhecimento ativo, pois a partir delas, pode-se notar a melhora na qualidade de vida, participação social entre outros benefícios na vida dos idosos, porém ainda é necessário o desenvolvimento de ações intersetoriais. |