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Título: Gênero e alcoolismo : uma análise bibliográfica do que tem sido produzido nos periódicos da área de saúde entre os anos de 2005 a 2016
Autor(es): Fernandes, Marianna Nascimento
Orientador(es): Andrade, Priscilla Maia de
Assunto: Alcoolismo
Mulheres
Mulheres - saúde e higiene
Saúde mental
Mulheres - dependência química
Data de apresentação: 30-Jan-2017
Data de publicação: 17-Jul-2017
Referência: FERNANDES, Marianna Nascimento. Gênero e alcoolismo: uma análise bibliográfica do que tem sido produzido nos periódicos da área de saúde entre os anos de 2005 a 2016. 2017. 68 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O alcoolismo feminino tem crescido nos últimos anos no Brasil, ainda que continue menor em relação ao masculino. Contudo, esse tema ainda é pouco debatido. O preconceito e a intolerância relacionados ao gênero dificultam a procura por tratamento. O objetivo desse estudo foi analisar o que tem sido produzido nos periódicos da área de Saúde em relação a gênero e a alcoolismo. Foi utilizado o método de pesquisa qualitativa, que proporciona ao pesquisador o entendimento profundo do objeto de análise. Dessa forma, foi realizada uma revisão bibliográfica de 13 artigos, do período entre 2005 a 2016 que abordam o tema, partindo da hipótese de que o gênero exerce influência no processo de alcoolismo, desde o “início do beber” até a procura por tratamento, com o intuito de analisar quais as principais discussões trazidas pelos autores. Os resultados apontaram que o debate sobre alcoolismo feminino ainda é incipiente e a produção a respeito do tema é baixa, o que traz invisibilidade à mulher alcoolista. As diferenças de gênero são fruto de uma construção social que impacta todos os âmbitos sociais e culturais. A violência no âmbito familiar se relaciona ao alcoolismo, influenciando tanto o início do consumo quanto a procura e adesão ao tratamento. Assim, pode-se concluir que apesar dos avanços trazidos pelo movimento da Reforma Psiquiátrica no que diz respeito aos serviços que priorizam a desinstitucionalização do indivíduo, como os CAPS e CAPS ad, ainda há muito a avançar, em especial, no que diz respeito a desconstrução das desigualdades de gênero.
Resumén: En los últimos años ha crecido el alcoholismo femenino en Brasil, aunque siga menor que el masculino. Sin embargo, ese tema todavía es poco debatido. El prejuicio y la intolerancia de género dificultan la busca por tratamiento. La meta de este estudio fue analizar qué se han producido en los periódicos del área de salud relacionados a género y alcoholismo. Fue utilizado el método de pesquisa cualitativo, que proporciona al investigador una comprensión profunda del objeto. Así, fue realizada una analise bibliográfica de 13 artículos entre los años de 2005 hasta 2016, que abordan la cuestión, suponiéndose que el género ejerce influencia en el proceso de alcoholismo, desde el “empezar a beber” hasta la busca por tratamiento, con la intención de analizar cuáles son las principales discusiones de los autores. Se puede inferir que las mujeres sufren más prejuicio que los hombres. Los resultados apuntan que el debate del alcoholismo femenino todavía es incipiente y la producción sobre el tema es baja, trayendo una cierta invisibilidad para la mujer alcoholista. Así, se concluye que a pesar de los avanzos del movimiento de la Reforma Psiquiátrica en los servicios que priorizan la desinstitucionalización del individuo, como los CAPS e CAPS ad, hay que avanzar, en especial, en relación a la desconstrucción de género.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2017.
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