Resumo: | Este trabalho traz uma reflexão sobre os elementos aos quais o indivíduo deve estar exposto para que se torne leitor e se constitua como sujeito letrado, inclusive em outro(s) idiomas. Diante disso, abordando os estudos sobre letramento, leitura, língua estrangeira, formação de professores e avaliação, criou-se um aparato teórico que pudesse, dentro de uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, dar conta dessa investigação. Alicerçado pelas diversas vivências possíveis no ambiente escolar e social, este estudo trouxe, através da análise de memoriais de leitura, um pouco do que se percebe em sala de aula quando se analisa os aspectos socioculturais que envolvem os indivíduos. Considerando o histórico educacional brasileiro, em que se exclui boa parcela da população, ensejou-se ainda, permear esse estudo dentro de uma perspectiva social, levantando questões a respeito de como a escola pode dar conta dessas diferenças culturais tão perceptíveis, fazendo com que todos os indivíduos tenham igual oportunidade de aproveitamento do que é ensinado. À escola, incumbe-se, historicamente, a responsabilidade de apartar essas diferenças, que, de fato são notórias no sucesso ou no fracasso escolar, no entanto, a família também deve envolver-se na construção do indivíduo. Dessa sorte, trazendo a necessidade da escola e da família atuarem como propulsores do desenvolvimento dos indivíduos, estabeleceu-se como foco verificar os fatores educacionais que levam à construção do indivíduo letrado passível de atuação crítica e partícipe do seu desenvolvimento, tomando a língua estrangeira como elo de interação cultural com a intenção de que cada cultura presente na escola seja respeitada. |