Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/17156
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_LuizCesarCunhaLima_tcc.pdf364,56 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Segurança em Jogos Olímpicos : análise comparativa entre Londres 2012 e Rio 2016
Autor(es): Lima, Luiz César Cunha
Orientador(es): Saraiva, José Flávio Sombra
Assunto: Olimpíadas
Segurança pública
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 12-Jun-2017
Referência: LIMA, Luiz César Cunha. Segurança em Jogos Olímpicos: análise comparativa entre Londres 2012 e Rio 2016. 2015. [29] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O objetivo precípuo deste trabalho é compreender como a segurança em Jogos Olímpicos foi abordada em Londres 2012 e no Rio de Janeiro 2016. A hipótese é de que a organização da segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016 será muito semelhante ao modelo adotado em Londres 2012. Esta hipótese tem como fundamento os três fatos descritos a seguir. Primeiramente, o Ministério da Justiça do Brasil e o Home Office britânico celebraram em 21 de junho de 2011 um Memorando de Entendimento para aprofundar a cooperação nas áreas de segurança e combate ao crime.1 Ademais, em fevereiro de 2011, uma delegação britânica participou no Brasil do evento “Segurança nos Grandes Eventos Esportivos”, que discutiu os desafios da segurança integrada e comparou aspectos de segurança pública e segurança privada.2 Em terceiro lugar, tem havido uma grande integração entre os comitês organizadores de Londres 2012 e do Rio 2016.3 Toda comparação é imprecisa. Todavia, a despeito de todas as diferenças legais e administrativas entre Reino Unido e Brasil, há muitas semelhanças entre a organização e a estrutura da área de segurança de Londres 2012 e Rio 2016. Os Jogos Olímpicos de Verão são um evento esportivo realizado a cada quatro anos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Segundo a legislação brasileira, o COI é uma entidade internacional de administração dos esportes olímpicos.4 O esporte é um fenômeno multifacetado extremamente importante e não é apolítico.5 Todavia, entre o esporte e as Relações Internacionais havia o que Taylor (1986) chama de “negligência mútua”, já que ambos consideravam que operavam em domínios separados.6 Para Houlihan, a abordagem teórica mais adequada para tratar de esporte nas relações internacionais é o pluralismo,7 o qual reconhece, explicitamente, a importância das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e a sua preocupação com os processos políticos.8 Entre 2007 e 2016, Brasil, que, terá sediado cinco megaeventos esportivos: Jogos Panamericanos Rio 2007; Jogos Mundiais Militares Rio 2011; Copa das Confederações de Futebol Fifa 2013; Copa do Mundo de Futebol Fifa 2014; Jogos Olímpicos Rio 2016. Os Jogos Olímpicos podem ser visados por criminosos comuns e por grupos terroristas Desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas, Grécia, em 1896, houve atentados letais em três Jogos Olímpicos de Verão: Munique 1972, Atlanta 1996 e Pequim 2008, o que resultou em 22 mortos e mais de uma centena de feridos. Em regra, os criminosos comuns procuram aproveitar a atenção das forças de segurança na proteção ao evento para praticar atos ilícitos em outras áreas da cidade, que não a Vila Olímpica ou os bairros nos quais estão localizadas as instalações esportivas. Por sua vez, grupos terroristas pretendem utilizar a repercussão midiática de um megaevento esportivo para difundir sua causa ou angariar mais adeptos.
Abstract: The main objective of this work is to understand how the security was addressed in two editions of Olympic Games: London 2012 and Rio 2016. The assumption is that the security arrangements at Rio 2016 will be very similar to the London 2012. This hypothesis is based the three events described below. First, the Ministry of Justice of Brazil and the British Home Office celebrated on June 21, 2011 a Memorandum of Understanding to deepen cooperation in the areas of security and combating crime. Moreover, in February 2011, a British delegation participated in Brazil of an event called "Security at Major Sporting Events", which discussed the challenges of integrated security and compared aspects of public safety and private security. Third, there has been a great integration between the organizing committees of London 2012 and Rio 2016. The whole comparison is inaccurate. However, despite all the legal and administrative differences between the UK and Brazil, there are many similarities between the organization and structure of the safety area of London 2012 and Rio 2016. The Summer Olympics are a sporting event held every four years by the International Olympic Committee (IOC). Under Brazilian law, the IOC is the international organization responsible for Olympic sports. Sport is an extremely important phenomenon and is not apolitical. However, between sport and International Relations was what Taylor (1986) calls "mutual neglect", as both considered that operated in separate domains. For Houlihan, the most appropriate theoretical approach to treat sport in international relations is pluralism, which explicitly recognizes the importance of non-governmental organizations (NGOs) and its concern with the political processes The Rio 2016 Olympic Games can be targeted by common criminals and terrorist groups. Since the first Olympic Games of the modern era, held in Athens, Greece, in 1896, there was deadly bombings in three Summer Olympics in Munich 1972, Atlanta 1996 and Beijing 2008, which resulted in 22 dead and over a hundred injured. As a rule, common criminals looking to seize the attention of the security forces in protecting the event to practice illicit acts in other areas of the city other than the Olympic Village or the neighborhoods in which they are located sports facilities. Terrorist groups want to use the media impact of a mega sports event to spread their cause.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, XVII Curso de Especialização em Relações Internacionais, 2015.
Aparece na Coleção:Relações Internacionais - Especialização



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons