Resumo: | A sojicultura é uma das mais importantes atividades agrícolas do país. As principais pragas que afetam a produção de soja (Glycine max (L.) Merril Fabaceae) são as lagartas desfolhadoras (Lepidoptera: Noctuidae), cujo controle é feito principalmente com inseticidas. Desta forma, outras alternativas de controle devem ser buscadas. Este trabalho objetivou avaliar a resistência por antixenose de dez cultivares de soja (BRS 6980, BRS 8381, BRS 8581, BRS 7280 RR, BRS 7380 RR, BRS 7680 RR, BRS 706 IPRO, BRS 713 IPRO, BRS 7780 IPRO, BRS 8082 CV) ao ataque de lagartas desfolhadoras. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições. Cada parcela apresentava 5,00 metros de comprimento por 4,95 m de largura, sendo empregadas oito plantas por metro e espaçamento de 0,45 m entre linhas. As populações das lagartas desfolhadoras foram avaliadas semanalmente durante 17 semanas a partir dos 17 DAP (dias após o plantio). As avaliações foram realizadas a partir da contagem direta de insetos e pano de batida (1,5 m x 0,45 m), onde só foram contabilizados os insetos em estágio larval. Os dados coletados foram usados em análise de variância (ANOVA) por medidas repetidas seguida de teste Tukey a p≤0,05. Ao final das avaliações, foram colhidas 12 plantas por parcela ao acaso, localizadas nas três fileiras centrais, utilizadas para contagem das vagens e estimativa da produtividade. A antixenose às lagartas desfolhadoras da soja foi expressa em maior intensidade nas cultivares BRS 713 IPRO e BRS 7780 IPRO e em menor intensidade na cultivar BRS 7680 RR. As cultivares IPRO foram atacadas por Chrysodeixis includens (Walker), mesmo expressando a toxina Bt Cry1Ac. |