Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/15710
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_LuciaReginaOliveiraePinho_tcc.pdf743,62 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Trótula de salerno : périplo na história e historiografia
Autor(es): Pinho, Lúcia Regina Oliveira e
Orientador(es): Brochado, Claudia Costa
Assunto: Historiografia
Salerno, Trótula de, 10??- 1097
Obstetrícia - terminologia
Ginecologia autônoma
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 12-Jan-2017
Referência: PINHO, Lúcia Regina Oliveira e. Trótula de Salerno: périplo na história e historiografia. 2016. 54 f., il. Monografia (Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Do século XI ao XV, o nome que se impõe como autoridade em medicina das mulheres é Trótula de Salerno, a quem se atribuía a autoria de tratados médicos nos campos da ginecologia, obstetrícia e cosmética que adquiram ampla divulgação na Europa Ocidental. Não obstante as fortes evidências de sua existência, de suas credenciais como médica, escritora e mestra na Escola Médica Salernitana, sua historicidade foi periódica e progressivamente questionada, a partir do século XVI até os dias atuais. O presente trabalho objetiva realizar um estudo sobre a trajetória de Trótula de Salerno na história e na historiografia. Inicia por meio da contextualização do espaço de Trótula que abre possibilidades para a cidade de Salerno, no sul da Itália, tornar-se o epicentro do estudo e práticas médicas no século XI a XIII e analisa a importância da Escola Médica Salernitana neste processo. Em seguida, avalia-se a reputação das mulheres na prática médica em Salerno e se examina os tratados amplamente atribuídos à Trótula de Salerno no curso de cinco séculos. A segunda parte do trabalho se propõe a analisar o percurso da historiografia no processo de construção, desconstrução e reconstrução de Trótula. Por fim, coteja-se esse processo com as teorias das relações entre os sexos de Prudence Allen, no convencimento de que as hipóteses e conjecturas historiográficas, suscitadas periodicamente, configuraram-se mais em uma decisão política do que em uma decisão científica.
Abstract: From the eleventh to the fifteenth century, Trotula of Salerno was the the authority on women's medicine and was attributed the authorship of medical treatises in the fields of gynecology, obstetrics and cosmetics which spread amply in Western Europe. Despite the strong evidence of her existence, her credentials as a physician, writer and teacher at the Salernitan Medical School, her historicity was periodically and progressively questioned, from the sixteenth century until the present day. The present work aims to carry out a study on the trajectory of Trotula de Salerno in history and historiography. It begins with the contextualization of the space of Trotula that opens possibilities for the city of Salerno in southern Italy to become the epicenter of medical study and practices in the eleventh to thirteenth centuries and analyzes the importance of the Salernitana Medical School in this process. Next, the reputation of women in medical practice in Salerno is examined and the treatises widely attributed to Trotula of Salerno are examined over the course of five centuries. The second part of the paper proposes to examine the course of historiography in the process of construction, desconstruction and reconstruction of Trotula. Finally, this process is compared with Prudence Allen's theories of relations between the sexes, in the conviction that historiographical hypotheses and conjectures, raised from time to time, were more a political decision than a scientific decision.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2016.
Aparece na Coleção:História



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons