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Título: Análise das prescrições de antibacterianos na unidade de terapia intensiva adulto em um hospital de ensino do Distrito Federal
Autor(es): Cardozo, Geovanna de Oliveira
Orientador(es): Silva, Emília Vitória da
Assunto: Antibióticos
Bactérias
Infecção hospitalar
Unidade de tratamento intensivo
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 6-Jan-2017
Referência: CARDOZO, Geovanna de Oliveira. Análise das prescrições de antibacterianos na unidade de terapia intensiva adulto em um hospital de ensino do Distrito Federal. 2016. 62 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Ceilândia, 2016.
Resumo: Introdução: Em hospitais, especificamente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), há uma maior possibilidade de seleção e disseminação de cepas microbianas resistentes, em função do uso excessivo de antibacterianos e o não cumprimento dos protocolos. Objetivos: Conhecer o consumo dos antibacterianos na UTI Adulto do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), como também conhecer as interações medicamentosas em potencial, entre estes medicamentos e os demais utilizados pelos pacientes. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo descritivo, observacional e prospectivo, a partir de prescrições eletrônicas de medicamentos da UTI, no período de maio a junho de 2016. Critérios de inclusão: Prescrições que continham no mínimo um antibacteriano. Critérios de exclusão: não foram incluídos antiprotozoários, antifúngicos e anti-helmínticos. Resultados: Realizou-se um estudo com 42 pacientes, onde destes, 55,2% dos pacientes eram do sexo masculino, a média de idade foi de 58 anos. 51,2% tiveram alta médica e 37,2% dos pacientes foram à óbito. Os antibacterianos mais prescritos foram meropenem, polimixina b, gentamicina, vancomicima, piperaciclina com tazobactan e linezolida. Foram totalizados um consumo de 2.726 unidades dos 6 antibacterianos mais prescritos, tendo um custo de R$206.715,88, durante os dois meses. Média de tempo de tratamento dos antibacterianos ficaram entre 8 a 12 dias. Entre as possíveis interações, as de maior prevalência foram: gentamicina com furosemida e linezolida com salbutamol. Conclusão: Os resultados deste estudo nos mostram a grande importância de racionalizar o uso de antibacterianos no ambiente hospitalar, especialmente nas UTI, pois além de acarretar na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, podem também contribuir para uma diminuição dos gastos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Abstract: Introduction: In hospitals, specifically in Intensive Care Units (ICU), there is a greater possibility of selection and dissemination of resistant microbial strains, due to the excessive use of antibacterial agents and the noncompliance of the protocols. Objectives: To know the consumption of antibacterials in the Adult ICU of the Regional Hospital of the North Wing (HRAN), as well as to know the potential drug interactions between these medications and the others used by the patients. Methods: A cross-sectional, descriptive, observational and prospective study was carried out based on electronic medication prescriptions from the ICU, from May to June 2016. Inclusion criteria: Prescriptions containing at least one antibacterial. Exclusion criteria: no antiprotozoal, antifungal and anthelmintic agents were included. Results: A study was carried out with 42 patients, where 55.2% of the patients were male, mean age was 58 years. 51.2% were discharged and 37.2% of the patients died. The most prescribed antibacterials were meropenem, polymyxin b, gentamicin, vancomycema, piperacicline withtazobactan and linezolid. A total of 2.726 units of the 6 most prescribed antibacterials were consumed, costing R$206.715,88 during the two months. Mean time of antibacterial treatment was between 8 and 12 days. Among the possible interactions, the ones with the highest prevalence were: gentamicin with furosemide and linezolid with salbutamol. Conclusion: The results of this study show the great importance of rationalizing the use of antibacterials in the hospital environment, especially in the ICU, as well as improving the quality of life of the patients, can also contribute to a reduction of the expenses for the Sistema Único de Saúde (SUS).
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Farmácia, 2016.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus UnB Ceilândia



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