Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/14836
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_RayssaMarleyNobregaDaSilva_tcc.pdf791,27 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Descrição anatômica do plexo braquial em corujas das espécies Athene cunicularia e Tyto furcata
Outros títulos: Anatomical description of the brachial plexus in Athene cunicularia and Tyto furcata owl’ species
Autor(es): Silva, Rayssa Marley Nóbrega da
Orientador(es): Santana, Marcelo Ismar Silva
Assunto: Ave - anatomia
Corujas
Data de apresentação: Jul-2016
Data de publicação: 29-Set-2016
Referência: SILVA, Rayssa Marley Nóbrega da. Descrição anatômica do plexo braquial em corujas das espécies Athene cunicularia e Tyto furcata. 2016. x, 19 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O estudo anatômico da origem e distribuição do plexo braquial nas corujas Buraqueira (Athene cunicularia) e Suindara (Tyto furcata) destina-se ao esclarecimento anatômico das estruturas pertencentes ao plexo braquial. Foram utilizados 11 exemplares de corujas da espécie Athene cunicularia e cinco exemplares da espécie Tyto furcata, todas fêmeas e com peso e idade variadas, provenientes do CETAS DF, que após a fixação em solução aquosa de formol (10%), tiveram os plexos braquiais dissecados. Verificou-se que o plexo braquial da coruja Buraqueira possui uma variação de quatro a cinco troncos nervosos. Em corujas com quatro troncos, tais estruturas originaram-se dos ramos ventrais dos segmentos medulares de C9 a C10, C10 a C11, C11 a C12 e C12 a T1, enquanto que em aves com cinco troncos nervosos, incluiu-se um ramo medular entre as vértebras T1 a T2. Com relação à distribuição do plexo braquial na Suindara, todas as aves apresentaram cinco troncos nervosos. Contudo, pode-se perceber variações quanto à quantidade de vértebras cervicais, sendo encontradas doze vértebras cervicais em duas corujas (40%) e treze vértebras cervicais em três corujas (60%). Nessas aves o plexo braquial foi formado através dos ramos ventrais dos segmentos medulares de C10 a C13 e T1 a T3, de acordo com a quantidade de vértebras cervicais de cada coruja. Em todas as aves, tais troncos se uniram em um curto tronco comum, ramificado em cordões dorsal e ventral. O tronco comum emitiu os delgados nervos supracoracoide, subcoracoide e subescapular, além do ramo para o músculo escapuloumeral. O cordão dorsal formou-se da união do segundo, terceiro, quarto e quinto troncos nervosos, dando origem aos nervos axilar, radial, anconeal e cutâneo dorsal do braço, enquanto que o cordão ventral, também formado pelos mesmos troncos, deu origem aos nervos medianoulnar, cutâneo ventral do braço, ramos bicipitais, peitorais cranial e caudal e, finalmente, o nervo coracobraquial caudal, cujos ramos supriram os músculos dos compartimentos extensor e flexor do membro torácico, músculos peitorais e pele sobrejacente. Dessa forma, conclui-se que a distribuição nervosa do plexo braquial entre as espécies Athene cunicularia e Tyto furcata é similar, e o conhecimento anatômico desta estrutura poderá ajudar Médicos Veterinários em práticas cirúrgicas e anestésicas.
Abstract: The anatomical study of the origin and distribution of the brachial plexus in Burrowing owls (Athene cunicularia) and Barn owls (Tyto furcata) is intended to clarify anatomical structures belonging to the brachial plexus. Eleven specimens of Athene cunicularia owls and five specimens of Tyto furcata owls were used, all females of various weights and ages, from CETAS-DF, which after fixation in formalin solution (10%) had the brachial plexus dissected. It was found that the brachial plexus of Buraqueira’s owls has a variation of four to five nervous trunks. In owls with four trunks, such structures originated from the branches of the ventral spinal segments of C9 to C10, C10 to C11, C11 to C12 and C12 T1, whereas in birds with five nerve trunks, it was included a branch spinal cord between the vertebrae T1 to T2. Regarding the distribution of the brachial plexus in Suindara’s owl, all birds showed five nerve trunks. However, the results show variations in cervical vertebrae, finding twelve cervical vertebrae in two owls (40%) and thirteen cervical vertebrae in three owls (60%). In these birds, the brachial plexus was formed by the ventral rami of spinal segments C10 to C13 and T1 to T3, in accordance with the amount of cervical vertebral of each owl. In all birds, such logs joined in a short common trunk, branching out into dorsal and ventral cords. The supracoracoid, subcoracoid, subscapularis and the branch to scapulohumeral muscle nerves emerge directly from the common cord. The dorsal cord was formed after the union of second, third, fourth and fifth nerve trunks, originating the axillary, radial, anconeal and dorsal skin of the arm nerves, while the ventral cord was also formed by the same trunk that originated the medianoulnar, bicipital branches and caudal coracobrachialis nerves as well as nerves of the cranial and caudal pectorals and ventral skin of the arm, whose branches supplement the muscles of the extensor and flexor compartments of the forelimb, pectoral muscles and overlying skin. Thus, it is concluded that the nerve distribution of the brachial plexus between Athene cunicularia and Tyto furcata species are similar and, anatomical knowledge of this structure may help Veterinarians in surgical and anesthetic practices.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2016.
Aparece na Coleção:Medicina Veterinária



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons