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Título: Encrespar é resistir : a ideologia do branqueamento e seus reflexos na estética das mulheres negras
Autor(es): Veloso, Simone Cristalino
Orientador(es): Barroso, Edna Rodrigues
Assunto: Mulheres negras
Estereótipos raciais
Cabelo
Data de apresentação: 11-Nov-2015
Data de publicação: 5-Set-2016
Referência: VELOSO, Simone Cristalino. Encrespar é resistir: a ideologia do branqueamento e seus reflexos na estética das mulheres negras. 2015. 81 f. Monografia (Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos no Contexto da Diversidade Cultural)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar os impactos oriundos da Ideologia do Branqueamento em nossa sociedade, a qual a escola faz parte e assim, perceber seus prejuízos, que transformados em estereótipos negativos, preconceitos e discriminações, atingem e interferem na estética da mulher negra e certamente também, na formação da identidade de nossas estudantes adolescentes. Focalizamos especialmente neste trabalho, a questão do cabelo, pois é das características negróides um dos pontos mais visados pelo olhar racista da sociedade. Usamos a pesquisa qualitativa para a realização deste trabalho, já que através desta metodologia é possível uma maior interação entre pesquisado e pesquisador, intentando uma observação mais apurada dos fatos. A pesquisa foi realizada em Ceilândia, cidade da periferia do Plano Piloto. Foram feitos três encontros/momentos em duas diferentes escolas desta região administrativa. Uma escola de Ensino Fundamental e uma escola de Ensino Médio, através de rodas de diálogo e reflexões. Usamos tal método, para analisarmos entre as alunas, como sua trajetórias escolares contribuem para a construção de suas identidades e como as temáticas raciais e de gênero, presentes no currículo da rede pública, são trabalhadas nos PPP das escolas, e como incidem em seus comportamentos, para que possamos pensar conjuntamente em como tornar a escola um espaço de convivência digna e pacífica para todas e todos. E que através de um debate constante, todas as diferenças, peculiares à sociedade, possam ser aceitas e respeitadas. Que as meninas negras possam se sentir acolhidas, empoderadas e seguras em seu pertencimento racial. Situação que muito solicitará de todas e todos nós, pois é possível depreender das análises empreendidas neste trabalho, que tal tema, não se esgotará facilmente, pois o ranço racial ainda é bastante incrustado em nossa sociedade e que muito ainda teremos que “lutar” para debelá-lo de nossas relações.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural, 2015.
Aparece na Coleção:Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural



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