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Título: Efetividade espaço-temporal da Zona de Amortecimento da Estação Ecológica Águas Emendadas, Planaltina, DF, Brasil
Autor(es): Carneiro, Lorena Ribeiro de Almeida
Orientador(es): Salmona, Yuri Botelho
Coorientador(es): Matricardi, Eraldo Aparecido Trondoli
Assunto: Zonas de amortecimento
Monitoramento ambiental
Sensoriamento remoto
Data de apresentação: Jun-2016
Data de publicação: 11-Ago-2016
Referência: CARNEIRO, Lorena Ribeiro de Almeida. Efetividade espaço-temporal da Zona de Amortecimento da Estação Ecológica Águas Emendadas, Planaltina, DF, Brasil. 2016. 47 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Modificações na paisagem, tais como a fragmentação de habitats, podem afetar a dinâmica de populações e o equilíbrio de processos ecossistêmicos importantes para a manutenção da qualidade de vida das populações humanas. Visto que muitos desses processos ocorrem em escala regional, e que muitas das Unidades de Conservação (UCs) possuem tamanhos reduzidos, as Zonas de amortecimento (ZA) assumem papel chave na conservação conjunta da biodiversidade e dos recursos naturais das bacias e regiões. Apesar de não serem consideradas parte física das UCs, a legislação prevê que esses espaços sejam regidos por normas ambientais especificas, previstas na maior parte das vezes nos Planos de Manejo das Áreas Protegidas. O Plano de manejo da Estação Ecológica Águas Emendadas (ESECAE) foi publicado em 2009, e definiu uma área de aproximadamente 41.000ha no seu entorno como ZA, excluindo a zona urbana de Planaltina dessa poligonal. No Plano de Manejo, recomendações como: o fomento às atividades econômicas sustentáveis evitando a transformação de áreas rurais em urbanas, o estimulo à criação e implantação de Unidades de Conservação, o incentivo a utilização de técnicas alternativas de manejo do solo e monitoramento das atividades impactantes, foram definidas. Este trabalho visou avaliar se as mudanças de uso e ocupação do solo da ZA, ocorridas seis anos após a implementação deste instrumento de gestão, se deram conforme tais recomendações. O modelo de classificação supervisionada foi satisfatório na definição das classes: agricultura/pasto; ocupações/urbanizações; reflorestamento; formação florestal; campestre; e savânica. Constatamos que cumpriu-se parcialmente ou não foram cumpridas diversas metas, como a recomendação de fomento à criação de novas UCs na ZA e à utilização de técnicas de produção e uso do solo mais sustentáveis. Ao contrário, avanços na melhora da conectividade das formações florestais representam progresso no cumprimento do SDUC. As recomendações do Plano de Manejo podem ser mais objetivas e passíveis de serem monitoradas por imagem de satélite. Assim, além de nortear a rotina de gestão e controle da Unidade, essas técnicas poderão ser utilizadas como instrumento rápido de avaliação do cumprimento das metas.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2016.
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