Título: | Mortalidade por doenças raras no Brasil, de 2002 a 2012 |
Outros títulos: | Rare diseases mortality in Brazil, 2002-2012 |
Autor(es): | Ávila, Lucas Santos e |
Orientador(es): | Sá, Natan Monsores de |
Assunto: | Doenças raras Doenças raras - mortalidade Doenças |
Data de apresentação: | 2016 |
Data de publicação: | 3-Ago-2016 |
Referência: | ÁVILA, Lucas Santos e. Mortalidade por doenças raras no Brasil, de 2002 a 2012. 2016. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O artigo apresenta dados epidemiológicos de mortalidade por
Doenças Raras no Brasil, sendo as doenças raras um grupo de cerca de 8000 diferentes
síndromes, caracterizadas por serem majoritariamente de fundo genético e de baixa
prevalência na população. O estudo pode ser justificado pelas lacunas de informação
epidemiológica, o objetivo foi descrever o perfil por mortalidade de Doenças Raras que
tiveram seu Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) aprovados no Brasil,
no período de 2002 a 2012. Buscou-se descrever o perfil epidemiológico dos casos de
óbitos, determinar o coeficiente de mortalidade e determinar a mortalidade proporcional
para as mesmas doenças no referido período. MÉTODO: Trata-se de um estudo
epidemiológico descritivo, com o intuito de traçar o perfil de mortalidade por algumas
Doenças Raras que tiveram seu Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas aprovadas,
no Brasil, no período de 2002 a 2012, sendo selecionados como grupo de Doenças
Raras os agravos com os correspondentes códigos do CID-10 apresentados em seus
respectivos protocolos. RESULTADOS: Foram encontradas concentrações nos grupos
da população de 40-79 anos (56,89%), na distribuição por sexo no perfil de mortalidade
por Doenças Raras, 52,36% dos casos na população feminina, por Raça/Cor,
concentração de 59,07% na população classificada como Branca e 30,78% na
classificada como Parda, maior concentração na região sudeste (54%), apresentando
27,94% dos casos de óbitos por Doenças Raras em São Paulo e 20,81% dos casos na
região nordeste, aos Coeficientes de Mortalidade encontrados são maiores nas Regiões
Sudeste e Centro-oeste, sendo de 2,15 e de 2,22, respectivamente. DISCUSSÃO: A
análise de dados de mortalidade são evidências primárias que podem apoiar o gestor na
organização da lógica de atendimento da população, melhorando as estratégias de
diagnóstico e programando ações para melhoria da condição de saúde das pessoas
vivendo com Doenças Raras. Torna-se necessário também realizar incursões em outros
sistemas de informação como o SINASC e o SIH, formulando-se meios para adquirir
mais e melhores informações sobre doenças raras, tanto de mortalidade quanto
referentes à morbidade. |
Abstract: | INTRODUCTION: The article presents epidemiological data of mortality from rare
diseases in Brazil, and rare diseases a group of about 8.000 different syndromes
characterized by being mostly genetic background and low prevalence in the population.
The study can be justified by epidemiological data gaps, the goal was to profile
mortality Rare Diseases that had their Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines
(PCDT) approved in Brazil for the period 2002-2012. He attempted to describe the
epidemiological profile of deaths, determine the mortality rate and to determine the
proportional mortality for the same disease in that period. METHOD: This is a
descriptive epidemiological study , in order to trace the mortality profile for some rare
diseases that had their approved Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines in Brazil,
from 2002 to 2012, being selected as disease group rare diseases with the corresponding
ICD-10 codes presented in their respective protocols. RESULTS: concentrations were
found in the 40-79 years population groups (56,89%), the gender distribution in
mortality from rare diseases, 52,36 % of cases in the female population , by race / color,
concentration 59,07% of the population classified as White and 30,78% in ranked
Grayish-Brown , most concentrated in the southeast (54%), with 27,94% of deaths by
Rare Diseases in São Paulo and 20.81 % of cases in the northeast, to found Mortality
Ratios are higher in the Southeast and Midwest , with 2,15 and 2,22, respectively.
DISCUSSION: The mortality data analysis are primary evidence that can support the
manager in the organization of the population of the service logic, improving diagnostic
strategies and programming actions to improve the health status of people living with
Rare Diseases. It is also necessary to carry out incursions into other information systems
such as SINASC and SIH, is formulating it means to get more and better information
about rare diseases, both mortality and morbidity related to. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, Curso de Gestão em Saúde Coletiva, 2016. |
Aparece na Coleção: | Saúde Coletiva - Campus Darcy Ribeiro
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