Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/13684
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_LarissaMariaAraújodeMelo.pdf942,77 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de PLGA contendo oxaliplatina
Autor(es): Melo, Larissa Maria Araújo
Orientador(es): Gelfuso, Guilherme Martins
Coorientador(es): Matos, Breno Noronha
Assunto: Câncer
Câncer - tratamento
Poli ácido lático-co-ácido glicólico (PLGA)
Nanopartículas
Oxaliplatina
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 15-Jul-2016
Referência: MELO, Larissa Maria Araújo. Desenvolvimento e caracterização de nanopartículas de PLGA contendo oxaliplatina. 2016. 26 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Carcinomas de cabeça e pescoço, incluindo os cânceres originários da cavidade oral, representam um dos tipos mais frequentes de câncer em todo o mundo. Apesar de estar sendo cada vez mais incorporada em protocolos de tratamento, a quimioterapia sistêmica induz altas taxas de eventos adversos, como fortes enjoos e problemas gastrointestinais, queda de cabelo, entre outros, o que muitas vezes representam um fator limitante para o sucesso global do tratamento. Neste cenário, um sistema tópico tanto para o tratamento de primeira linha como neoadjuvante seria altamente recomendado. Este projeto propôs o preparo de nanopartículas de Poli ácido lático-co-ácido glicólico (PLGA) encapsulando a oxaliplatina (Nano-OXP) para futura incorporação em formulações mucoadesivas para tratamento tópico de tumores orais. As partículas de PLGA foram obtidas por meio da técnica de dupla emulsificação. Nano-OXP foram caracterizadas pelo seu tamanho, índice de polidispersão (PDI), potencial zeta e eficiência de encapsulação. A liberação do fármaco foi determinada in vitro durante um período de 12 h, utilizando membrana de acetato de celulose (0,22 μm) acoplada a uma célula de difusão do tipo Franz mdificada a 34ºC, comparando a liberação de uma solução aquosa do fármaco. As Nano-OXP obtiveram diâmetro médio de 490,1 ± 153,11 nm, PDI 0,305± 0,17, potencial zeta de - 2,96 ± 0,05 mV. A eficiência de encapsulação foi de 60,64 ± 0,15 %. As partículas foram capazes de controlar a liberação do fármaco 2 vezes mais a partir da quinta hora do estudo. Portanto, as Nano-OXP parecem ser uma alternativa viável para o tratamento dos cânceres orais, visto que a formulação foi capaz de controlar a liberação do fármaco, possibilitando uma maior disponibilidade da OXP no local do tumor.
Abstract: Head and neck carcinomas, including oral cavity cancers, represent one of the most common cancers worldwide. Despite being increasingly incorporated into protocols treatment, systemic chemotherapy induces high rates of events such as strong nausea and gastrointestinal problems, hair loss, among others, which often represent a limiting factor for the overall success of treatment . In this setting, a topical system for both the first-line treatment as neoadjuvant would be highly recommended. This work proposed the preparation of PLGA nanoparticles encapsulating the OXP (Nano-OXP), to de incorporated in mucoadhesive formulations for topical treatment of oral tumors. PLGA particles were obtained by double emulsification technique. Nano-OXP were characterized by their size, polydispersity index (PDI), and zeta potential encapsulation efficiency. The drug release was determined in vitro for a 12 hour period, using cellulose acetate membrane (0.22 uM) coupled to a Franz type diffusion cell at 37ºC by comparing the release of a mere release of an aqueous solution of the drug. The Nano-OXP had a mean diameter of 490.1 ± 153.11 nm, PDI 0.305 ± 0.17, zeta potential of - 2.96 ± 0.05 mV. The encapsulation efficiency was 60.64 ± 0.15%. The particles were capable to controlling drug release 2 times from the fifth hour of the study. Therefore, the nano-OXP appear to be a viable alternative for the treatment of oral cancers, since the formulation is able to control drug release, allowing a greater availability of OXP at the tumor site.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2016.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons