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Título: Mulheres e saúde mental : a construção da provisão de cuidados a pacientes com transtorno mental na perspectiva social
Autor(es): Oliveira, Bruno Wagner Sampaio de
Orientador(es): Souza, Ailta Barros de
Assunto: Assistência social
Gênero - relações
Cuidadores
Saúde mental - assistência
Data de apresentação: Nov-2015
Data de publicação: 10-Mai-2016
Referência: OLIVEIRA, Bruno Wagner Sampaio de. Mulheres e saúde mental: a construção da provisão de cuidados a pacientes com transtorno mental na perspectiva social. 2015. 59 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O objetivo da presente monografia é analisar a relação das mulheres com a saúde mental na provisão de cuidados a pacientes com transtorno mental e a construção do cuidar sob a perspectiva social. Estudos recentes apontam a mulher como pilar fundamental nas relações sociais extra hospitalares dos serviços psiquiátricos. A intervenção feminina nesse campo apresenta-se como complementar às intervenções profissionais. Parte-se da premissa de que o cuidado é um pilar estruturante da sociedade contemporânea. Para discutir o cuidado a pacientes com transtornos mentais, situamos a abordagem no contexto da Política Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde tendo como mote a descentralização político administrativa e a desinstitucionalização, que teve como resultado a luta histórica antimanicomial. O recorte de gênero foi adotado, pois se mostrou inexorável, haja vista a herança marcante do patriarcado cuja consequência foi a delimitação de papéis sociais em função do gênero e da condição dos atores, onde o ser mulher parece determinar, por antecipação, o papel e o lugar da mulher: em casa, cuidando da casa, do marido, da família, das crianças, da comida, da roupa, dos idosos, dos doentes e muitas vezes até dos vizinhos. Assim, a construção do cuidado seria impossível sem o sujeito decisivo que dá vida e materialidade a esse ato tão singelo e tão indispensável à reprodução tanto biológica como social: a mulher. Esse sujeito precisa ser abordado no plural, pois nas sociedades contemporâneas, assim como naquelas do passado, elas, as mulheres, têm papel determinante na reprodução social. O interessante é que nosso estudo aponta para o fato de que, ironicamente, quase ninguém se preocupa com elas, mesmo na esfera privada e familiar. O dado marcante é que o cuidado hoje, no âmbito da saúde, é realizado majoritariamente por mulheres na esfera doméstica e nas demais esferas, como aquela da circulação com o paciente em busca de exames, diagnósticos, acompanhamentos e leva e traz para as instituições de cuidados diários como clinicas e “hospitais dia”. A pesquisa é de caráter teórico e analítico sendo composta por dados quantitativos e qualitativos por oferecerem juntos maiores possibilidades de análise do tema. Para a estruturação do trabalho foi necessário o resgate histórico por meio de pesquisa bibliográfica, analise documental e leitura criteriosa de estudos anteriores sobre este mesmo tema. Espera-se com este estudo oferecer maior visibilidade aos processos que envolvem o cuidado extra hospitalar, tendo em vista os desafios econômicos e sociais postos em cada conjuntura e em cada cenário. Espera-se também que os resultados da pesquisa possam oferecer subsídios a estudantes, profissionais e demais atores envolvidos com a Política Nacional de Saúde Pública para uma intervenção social mais efetiva e emancipadora. __________________________________________________________________________ RESUMEN
El propósito de este trabajo es analizar la relación de las mujeres con la salud mental en la prestación de atención a los pacientes con trastornos mentales y la construcción de la atención bajo el punto de vista social. Estudios recientes apuntan a la mujer como un pilar esencial en los hospitales de más relaciones sociales de los servicios psiquiátricos, teniendo suplementario a las intervenciones profesionales. Comienza con la premisa de que la atención es un pilar estructural de la sociedad contemporánea. Para hablar sobre la atención a los pacientes con trastornos mentales, situar el enfoque en el contexto de la Política Nacional de Salud del Sistema de Salud con el lema descentralización política administrativa y la desinstitucionalización, lo que resultó en la lucha histórica contra el asilo. Se aprobó el recorte de género, ya que resultó ser inexorable, dado el notable legado del patriarcado cuya consecuencia fue la división de roles sociales basadas en el género y la condición de los actores, donde una mujer parece determinar, por adelantado, el papel y el lugar de la mujer: en el hogar, el cuidado de la casa, el marido, la familia, la comida, la ropa, los ancianos, los enfermos y a veces incluso vecinos. Por lo tanto, la construcción de la atención sería imposible sin el hombre decisivo que da la vida y la materialidad de este acto tan simple y tan indispensable tanto para la reproducción biológica y social: la mujer. Este tema debe ser abordado en el plural, como en las sociedades contemporáneas, así como las del pasado, estas mujeres tienen papel decisivo en la reproducción social. Lo que es interesante es que nuestros estudio señala el hecho de que, irónicamente, casi nadie se preocupa por ellos, incluso en la esfera privada de la familia. El hecho es que hoy la atención en materia de salud se lleva a cabo en su mayoría por las mujeres en el ámbito doméstico y en otros ámbitos como el de la circulación a la paciente para la exploración, diagnóstica, seguimientos y unidades desde y para las instituciones de asistencia diaria, tales como clínicas “día Hospitales”. La investigación es de carácter teórico y analítico que se compone de los datos cuantitativos y cualitativos, ofreciendo junto tema principal de las posibilidades de análisis. Para estructurar era necesario el trabajo de rescatar la historia a través de búsqueda en la literatura, la revisión de documentos y una cuidadosa lectura de los estudios anteriores sobre el mismo tema. Se espera que este estudio ofrece una mayor visibilidad a los procesos relacionados con el hospital más cuidado, teniendo en cuenta los retos económicos y sociales que plantea en cada momento y en cada escenario. También se espera que los resultados de la búsqueda puedan ofrecer subsidios a estudiantes, profesionales y otras partes interesadas con la Política Nacional de Salud Pública para la intervención social más eficaz y emancipadora.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2015.
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