Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/12553
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013_MarianaSgambatoCunha.pdf793,17 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Avaliação de empresas : o efeito das IFRS na mensuração do risco das empresas
Autor(es): Cunha, Mariana Sgambato
Orientador(es): Fernandes, Bruno Vinícius Ramos
Assunto: Variáveis contábeis
Mensuração de riscos
International Financial Reporting Standards (IFRS)
Capital Asset Pricing Model (CAPM)
Beta de mercado
Beta contábil
Data de apresentação: 25-Jul-2013
Data de publicação: 22-Mar-2016
Referência: CUNHA, Mariana Sgambato. Avaliação de empresas: o efeito das IFRS na mensuração do risco das empresas. 2013. 34 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O risco é um dos pontos chaves na avaliação de qualquer empresa. O modelo mais utilizado em finanças para o cálculo desse fator (risco), o CAPM (Capital Asset Pricing Model), no entanto, encontra barreiras na sua aplicação na medida em que a maioria das empresas brasileiras é de capital fechado. Justifica-se, portanto, a procura por meios alternativos de mensuração do risco (beta) das empresas. Um desses meios é o beta calculado por meio de variáveis contábeis e, nesse sentido, a adoção das normas internacionais, gradualmente a partir de 2008, representaria uma mudança importante, já que essa convergência resultaria no registro de uma maior essência das transações. Essa pesquisa tem o objetivo de verificar se a correlação entre o beta de mercado, calculado pelo modelo CAPM, e o beta contábil, calculado pela variável retorno sobre o capital investido (ROIC), aumentou após a adoção das IFRS (International Financial Reporting Standards). Para tanto, foram utilizados dados extraídos da base de dados da Economática, do período de 2002 a 2012, compondo duas amostras: (I) de todas as empresas selecionadas, e (II) das empresas selecionadas listadas na BOVESPA. Conclui-se que apenas para as empresas mais líquidas do mercado (listadas na BOVESPA) houve um impacto positivo da adoção das IFRS, resultando em um aumento das correlações entre os betas. No entanto, essa associação ainda é pequena, indicando que o beta contábil calculado por meio do ROIC ainda não é a melhor forma alternativa de cálculo do risco de uma empresa. Em adição, foi realizada uma análise da evolução das correlações dos betas anualmente por setor. Nela, indicam-se as características exclusivas de cada setor, como, por exemplo, do Setor de Energia Elétrica, em que com os efeitos da crise mundial de 2008 e a adoção das IFRS chegou a correlações de 69%. Outro destaque seria o Setor do Comércio, que apresentou uma aproximação clara do beta contábil em relação ao beta de mercado após a adoção das IFRS, mantendo as correlações em valores bem próximos de um, destacando que nesse setor o ROIC seria uma perfeita variável para o cálculo de risco da empresa
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Bacharelado em Ciências Contábeis, 2013.
Aparece na Coleção:Ciências Contábeis



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons