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Título: Reação do usuário da informação contábil às demonstrações pro forma
Autor(es): Gonçalves, Anna Gabriela Dicesar Martins de Araujo
Orientador(es): Silva, César Augusto Tibúrcio
Assunto: Demonstrações financeiras
Finanças comportamentais
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 17-Mar-2016
Referência: GONÇALVES, Anna Gabriela Dicesar Martins de Araujo. Reação do usuário da informação contábil às demonstrações pro forma. 2013. 16 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro tornaram as ofertas públicas de valores mobiliários mais frequentes. Assim, há uma necessidade de oferecer ao investidor informações transparentes. Ao mesmo tempo, algumas empresas sentem que os princípios contábeis são restritivos para certas situações, optando por usar a demonstração pro forma. Essa demonstração não segue os princípios contábeis e têm como objetivo fornecer aos usuários os elementos adicionais sobre a evolução e performance da empresa para auxiliar na análise e no processo decisório do investidor. A presente pesquisa procurou verificar como os usuários reagem a este tipo de informação. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário a um total de 115 estudantes de Ciências Contábeis da Universidade de Brasília. Primeiramente, foram apresentadas demonstrações que seguem as práticas contábeis e a legislação vigente brasileira e foi solicitado ao respondente desse uma nota sobre a sua pretensão de investimento na empresa e se as informações eram suficientes para essa análise. Depois as informações pro forma foram exibidas e foi pedido que o respondente pontuasse sobre a consistência dos novos dados e se isso iria alterar a sua pretensão de investimento. Em média, os respondentes afirmaram investiriam na empresa, entretanto, consideraram as informações insuficientes e afirmaram que a pro forma representa melhor a realidade. Porém, após as informações pro forma, a média para investimento caiu. Observou-se que os respondentes com 21 anos ou menos acreditam que a pro forma representa melhor a realidade da empresa comparado àqueles com idade acima de 21 anos. Sobre a possibilidade de mudar a opinião foi observado que as mulheres são mais flexíveis a alterar sua opinião. Conclui-se que a demonstração pro forma não afetou a tomada de decisão dos usuários. Mas, houve indícios que esses usuários reagiram de forma positiva diante a pro forma, pois a consideraram mais representativa da atual situação da entidade.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Bacharelado em Ciências Contábeis, 2013.
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