Resumo: | Devido à volatilidade e ao dinamismo do mercado agropecuário, a gestão de risco é fator preponderante para a sobrevivência dos envolvidos nesse tipo de atividade. Buscando proteger os negociadores de commodities agrícolas, o mercado de capitais passou a ofertar contratos ligados ao agronegócio. O objetivo deste trabalho é comparar o mercado financeiro de derivativos agrícolas do Brasil e dos Estados Unidos da América, maiores fornecedores mundiais de commodities agrícolas na atualidade, com a intenção de saber se é viável, e se já existe, algum movimento de consolidação das bolsas dos dois países. Para tanto, comparou-se o volume e a variação mensal de contratos de soja, milho, boi gordo, açúcar e café negociados nas bolsas de ambos os países no mês de março de 2015, cujos resultados demostram que os acordos celebrados em Chicago e Nova Iorque possuem maior liquidez, principalmente devido ao maior volume e a menor variação movimentada mensalmente, quando comparados aos contratos do mercado brasileiro, além de constatar que os contratos americanos já servem de hedge para algumas commodities agrícolas brasileiras, o que leva a crer que a tendência é a consolidação das bolsas, evidenciada pela existência dos contratos Cross-Listing. __________________________________________________________________________ ABSTRACT Due to the great volatility and to the dynamism of the agricultural market, the management of the risk is a preponderant factor to the survival of those involved in this type of activity. Trying to protect the negotiators of agricultural commodities, the capital market began to offer contracts related to agribusiness. The aim of this study is to compare the financial market for agricultural derivatives from Brazil and the United States, the world’s leading suppliers of products arising from the field nowadays, with the intention of whether it is feasible, and if there is already, a move to consolidate the exchanges of the two countries. Therefore, it was compared the volume and the monthly range of soybean, corn, cattle, sugar and coffee contracts traded on the stock exchange of the two countries in march 2015, the results demonstrate that the agreements in Chicago and New York have greater liquids, mainly due to higher volume and less busy monthly variation, when compared to the Brazilian market contracts, beyond noting that Americans contracts serve as hedge for some Brazilian agricultural commodities, which suggests that the trend is the consolidation of stock exchanges, as evidenced by the existence of Cross Listing contracts. |