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Título: Papel dos receptores nucleares PPAR em modelo de neuropatia periférica induzida por paclitaxel in vitro
Autor(es): Oliveira, Henrique Rodrigues de
Orientador(es): Nascimento, Paulo Gustavo Barboni Dantas
Assunto: Câncer
Câncer - tratamento
Neuropatia
Receptores Ativados por Proliferadores Peroxissomais (PPAR)
Paclitaxel
Data de apresentação: 30-Jun-2015
Data de publicação: 20-Ago-2015
Referência: OLIVEIRA, Henrique Rodrigues de. Papel dos receptores nucleares PPAR em modelo de neuropatia periférica induzida por paclitaxel in vitro. 2015. 69 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Ceilândia-DF, 2015.
Resumo: O câncer é uma doença que possui alta incidência na sociedade moderna. Há estimativas que no biênio 2014/2015 ocorrerão aproximadamente 576 mil casos novos de câncer no Brasil, e que consequentemente são potenciais pacientes que farão tratamento antineoplásico. Dentre as mais diversas alternativas deste tratamento está o paclitaxel, que é utilizado como terapia de primeira linha e de segunda linha de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, ovário e pulmão. É sabido que assim como outros quimioterápicos, o paclitaxel induz neuropatia periférica (NP). Essa por sua vez é em sua maioria sensorial e dose-dependente. Embora esse efeito adverso seja bastante estudado, os mecanismos pelos quais os quimioterápicos causam a NP ainda não foram totalmente esclarecidos. Então, diante desses fatos, uma estratégia para prevenir ou tratar a neuropatia seria a neuroproteção. É possível que os Receptores Ativados por Proliferadores Peroxissomais (PPAR), possam atuar como neuroprotetores, já que está descrito seu papel neuroprotetor em doenças neurodegenerativas e na inflamação. Assim, foram feitas culturas primárias de células de Gânglios da Raiz Dorsal (GRD), para avaliar se o tratamento com paclitaxel altera a expressão de PPAR e/ou de mediadores inflamatórios. Os resultados demonstram que o tratamento com paclitaxel não alterou a expressão de PPAR, PPAR ou da citocina pró-inflamatória TNF-. Estes resultados contribuem para o entendimento da neurotoxicidade induzida pelo paclitaxel e para o embasamento de futuros estudos para avaliar se a ativação de PPAR induz neuroproteção em nosso modelo de neuropatia periférica.
Abstract: Cancer is a highly prevalent disease in modern society. It is estimated that in 2014/2015 approximately 576,000 new cases of cancer will occur in Brazil, and these are potential patients who will use anticancer treatment. Paclitaxel is one of the various alternatives to treat cancer and it is used as first- and second-line therapy of several cancers, including breast, ovary and lung cancer. It is known that like other chemotherapeutic agents, paclitaxel induces peripheral neuropathy (BOKEMEYER et al.), which is dose-dependent and mostly sensory neuropathy. Although this adverse effect is well studied, the mechanisms by which chemotherapy causes NP have not been fully understood. Besides, there is no effective treatment. Thus, neuroprotection could be a strategy for preventing or treating chemotherapy-induced peripheral neuropathy. It is possible that Peroxisome Proliferator-Activated Receptors (PPAR) can act as a neuroprotective agent, since others authors demonstrated this effect in models of neurodegenerative diseases and inflammation. Thus, we established dorsal root ganglia (DRG) primary cultures to evaluate whether treatment with paclitaxel alters PPAR and/or inflammatory mediators expression. The results show that paclitaxel treatment did not alter the expression of PPAR, PPAR or TNF-. These results contribute to the understanding of the neurotoxicity induced by paclitaxel and would be used to support future studies to assess whether the PPAR activation induces neuroprotection in our peripheral neuropathy model.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Farmácia, 2015.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus UnB Ceilândia



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