Título: | Conhecimentos, atitudes e práticas relacionados ao treinamento esfincteriano : estudo com professores de instituições públicas de educação infantil de Brasília |
Autor(es): | Souza, Bruna Marcela Lima de |
Orientador(es): | Martins, Gisele |
Coorientador(es): | Silveira, Aline Oliveira |
Assunto: | Professores - educação infantil Crianças - saúde e higiene Crianças - treinamento esfincteriano Treinamento esfincteriano |
Data de apresentação: | 1-Jul-2015 |
Data de publicação: | 20-Jul-2015 |
Referência: | SOUZA, Bruna Marcela Lima de. Conhecimentos, atitudes e práticas relacionados ao treinamento esfincteriano: estudo com professores de instituições públicas de educação infantil de Brasília. 2015. [17] f., il. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Resumo: | Introdução: As Instituições de Educação Infantil são vistas como um importante cenário de aprendizagem, inclusive com impacto significativo na forma como as crianças aprendem e desenvolvem seus hábitos, incluindo os miccionais e intestinais. Por conta do papel singular que os educadores estão assumindo frente ao cuidado das crianças, buscou-se compreender como este marco desenvolvimental de aquisição da continência esfincteriana na infância está sendo percebido e conduzido neste cenário. Objetivo: Investigar os conhecimentos, atitudes e práticas dos professores relacionados ao treinamento esfincteriano em crianças de 1-5 anos de instituições públicas de Educação Infantil do Distrito Federal. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal, do tipo inquérito de conhecimentos, atitudes e práticas (CAP). O estudo foi realizado com professores/educadores que atuam com crianças de 1 a 5 anos de idade em instituições públicas do Distrito Federal –17 Jardins de Infância e 1 Centro Educacional Infantil. Resultados: Foram entregues 170 questionários nas 18 instituições públicas de ensino infantil de Brasília, sendo 98 questionários foram devolvidos (taxa de resposta de 58,2%). A maioria dos professores (57%) já teve que conduzir o treinamento esfincteriano nas escolas. Quanto a técnica/estratégia empregada, 26,5% apontaram a imitação. Para 40% dos professores, aquisição do conhecimento sobre a técnica a ser adotada para conduzir o treinamento esfincteriano foi obtido por meio de conselhos. A maioria dos professores (84,7%) relatou conversar com os pais ou cuidadores da criança quando ela urina com maior ou menor frequência que o normal. Entretanto, 53,1% dos professores não sabem dizer se existe uma frequência miccional normal. Mais da metade dos professores (62,2%) relataram nunca ter recebido informações sobre hábitos anormais de eliminação urinária e intestinal. Conclusão: Os professores têm um papel relevante na criação de hábitos saudáveis de eliminação, mas infelizmente desconhecem a temática. A grande parte dos respondentes soube conceituar o treinamento esfincteriano, porém pode-se observar que atitudes frente ao treinamento e práticas que indicam hábitos saudáveis são realizadas sem embasamentos científicos. |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2015. |
Aparece na Coleção: | Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro
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