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Título: Teorias pós-coloniais e decoloniais : para repensar a sociologia da modernidade
Autor(es): Leda, Manuela Corrêa
Orientador(es): Tavolaro, Sergio Barreira de Faria
Assunto: Colonialidade
Modernidades múltiplas
Modernidade (Sociologia)
Data de apresentação: 4-Dez-2014
Data de publicação: 23-Mar-2015
Referência: LEDA, Manuela Corrêa. Teorias pós-coloniais e decoloniais: para repensar a sociologia da modernidade. 2014. 47 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: O presente trabalho se propõe realizar um estudo do discurso sociológico da modernidade, notadamente no que se referem as suas abordagens pós-coloniais e decoloniais, buscando compreender alguns desses movimentos críticos à modernidade europeia no que toca a sua dimensão epistemológica. Este trabalho ambiciona, em particular, examinar as convergências e divergências entre as propostas de novas epistemologias lançadas nas obras de dois autores pós-coloniais representantes de duas escolas teóricas distintas, nomeadamente, o Grupo de Estudos Subalternos Indianos e o Grupo Latino-americano Modernidade/Colonialidade. As obras que se pretende aqui analisar são, respectivamente, Provincializing Europe (2000) do historiador indiano Dipesh Chakrabarty e Histórias locais/Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar (2003) do sociólogo argentino Walter Mignolo. Tais obras forneceram importantes contribuições para a constituição da singularidade da crítica de cada um desses movimentos teóricos e, por tal razão, dentre uma miríade de produções, foram aqui selecionadas para a construção do debate apresentado. Situado entre as principais produções dos Estudos Subalternos Sul-asiáticos, Provincializing Europe de Chakrabarty forneceu, a partir de uma releitura da narrativa histórica indiana, uma das mais proeminentes críticas à tradição historicista das ciências sociais. Da mesma forma, em Histórias locais/Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar, Mignolo elabora, a partir do diálogo com teóricos do chamado Terceiro Mundo, uma minuciosa crítica ao subalternização epistemológica, consolidando-se como um dos porta vozes do projeto da decolonialidade do saber. Trata-se, portanto, de autores bastante representativos dos movimentos pós-coloniais e decoloniais e, por conseguinte, de suma relevância para a discussão aqui proposta.
Informações adicionais: Monografia (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2014.
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